Após um ano convivência com o vírus, comentamos alguns dos seus impactos nos processos de trabalho de recrutadores e de headhunters e apontamos que a mapeamento de talentos pode ser uma ferramenta interessante.
Apesar das condições atuais de mercado comprador, com mais oferta de talentos do que de vagas, a atividade de recrutamento e seleção não se tornou mais fácil, senão até mais desafiante. Os processos seletivos foram afetados de diversas formas, principalmente devido ao distanciamento social e a queda nas atividades econômicas. As suas maiores consequências foram as reduções de quadro, a menor abertura de vagas, a abundância de candidatos e a generalização dos processos seletivos virtuais.
Destacamos quatro aspectos que devem permanecer por mais algum tempo:
1. Os bons talentos continuam escassos e disputados: as empresas reforçaram as defesas dos seus quadros. Mesmo após aprovados num processo seletivo, diversos profissionais têm desistido face a contraofertas dos seus atuais empregadores.
2. As empresas devem demonstrar solidez e segurança: mesmo os profissionais em disponibilidade se mostram mais seletivos na hora de aceitar uma proposta de trabalho, valorizando bastante a solidez financeira do potencial empregador e as perspectivas de desenvolvimento oferecidas pela organização.
3. Ter um mapeamento de talentos preparado pode ser de grande valia: quando a atual crise acabar – e ela acabará -, haverá uma forte demanda por profissionais, e ela se dará por parte de todas as empresas ao mesmo tempo! Nessa hora, ter preparado um mapeamento de talentos pode assegurar uma posição privilegiada para a empresa. As shortlists de profissionais para as posições-chave são um excelente mecanismo para isso.
4. O meio virtual pode exigir mais adaptações: além das entrevistas virtuais, que se tornaram corriqueiras, também poderão ocorrer admissões e ambientação virtuais, a manutenção de formas de trabalho remoto e outras transformações que sequer imaginamos. Várias das mudanças causadas pela pandemia talvez tenham vindo para ficar.
Neste final, destacamos o viés positivo deste sábio provérbio: “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.”
Um abraço a todos!
Murayama e Maciel
P/S: Consulte os nossos serviços de mapeamento de talentos.