“A voz mais alta que você escuta é a sua. ”

Esta frase é de um dos nossos associados, que tem insights interessantíssimos.

Essa voz vai conosco a todos os lugares e é a nossa companhia mais constante. Na grande parte do tempo, concordamos com o que ela nos diz e nos sentimos integrados e serenos. Outras vezes, essa voz é crítica, sarcástica e invalidadora.  Ou também pode ser permissiva, levando-nos a fazer ou deixar de fazer coisas que mais tarde lamentamos.

Isso nos impede de gostar plenamente de nós mesmos, pois às vezes podemos reagir de um modo que julgamos reprovável. Isso acontece com todos, mas é importante perceber o quanto essa voz nos suporta e o quanto ela nos sabota.

Na realidade, nem sempre a voz que escutamos é realmente nossa.  Ela pode ser a dos nossos pais, do nosso cônjuge ou de outras pessoas que nós empoderamos.  Evidentemente, não é realmente a voz deles, mas a voz que a gente atribui a eles, e que às vezes nos leva a comportamentos opostos aos que acreditamos.

Tomando, enfim, a liberdade de sugerir uma adaptação na frase, diríamos: “A voz mais alta que você escuta deveria ser a sua.

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